Entenda como Hal Jordan foi possuído pelo Parallax e como ele foi morto.
Entre 1985 e 1986, Marv Wolfman e George Pérez fizeram a primeira grande mega saga de verdade entre heróis chamada de Crise nas Infinitas Terras. Na saga o multiverso estava acabando e o personagem cósmico Monitor reúne os melhores personagens da DC para enfrentar o ser maligno chamado Antimonitor e o impedir de dar fim ao multiverso. Essa saga até hoje é considerada indispensável para qualquer leitor de quadrinhos.
Quando um filme é
bom, geralmente se pede por uma sequência, em HQs isso não é diferente, mas a crise
demorou para ter uma continuação e quando teve, em 1994, pelas mãos de Dan
Jurgens, foi no mínimo decepcionante, pelo menos pra mim, já que ela se inicia
com um Flash desaparecendo, e daí pra frente, foi só piorando com momentos
chatos e com um vilão sem carisma até que somos surpreendidos com um poderoso
novo ser vilânesco! Parallax (Hal Jordan).
Para ser sincero, eu achei bem bosta quando li
isso, talvez seja pelo simples motivo de um Jordan vilão possuído pela entidade
do medo que habitava dentro da bateria de poder de Oa, não faça nenhum sentido
na minha humilde opinião é claro, e ele ainda tem um plano para retornar com o
multiverso, onde ele simplesmente iria apagar as cagadas do editorial da DC e
de quebra, fazer umas terras novas para um herói aqui e outro ali, se bobear,
até dar uma de presente para algum vilão, mas como temos um grande número de
heróis reunidos pelo personagem viajante do tempo Tempus e o novo deus Metron,
Parallax é impedido em uma luta final contra o Espectro, e assim ele não
consegue remodelar todo multiverso, mas claro, ele dá um jeito nas cagadas da
editora, afinal, era para isso a saga.
Em 1999, outra saga
surge para mudar novamente a vida de Hal Jordan, ou a morte, né? Visto que no
fim da sua carreira Jordan tinha sido possuído pela entidade do medo, que
influenciava e muito em suas ações, Geoff Johns pensou em uma genial redenção o
transformado no Espectro, o espírito da Vingança. A saga se chamou Dia de
Julgamento, e depois dela, J. M. Dematteis trabalhou com o personagem transformando
sua missão em redenção.
Por: Gabriel Nascimento